domingo, 8 de março de 2009

O Ideal

Os fatos já pareciam escritos, acho
Que os li quando criança. Foi o que
Escolhi, a vida dos sonhos, a aventura
Dos loucos. O premio (?), um beijo da
Mocinha (não conhecia o “bobo”). Ainda,
A prova de que não sou dos outros, o que
Todos querem, e o contrario recebem,
Apenas de mim esperam o que foi
Projetado, construído. Do acaso nasci,
Por ele te encontrei. Responsável, poucos
Queriam; criticavam, agonizavam abertos.
Respeito, só dos poucos, para os poucos
Um produto final dos fatos. Ouvidos (!),
Para quem tem coragem, vontade. Ser
Aceito por poucos, a ser predestinado pelos
Fatos de pontes inacabadas. Não ser
Aceito, ouvido ou respeitado serei visto por
Uns montes que desperdiçam a vida
Achando, seguindo conselhos fúteis do medo;
Assim viverei com quem me identifico.
Prefiro os que acreditam (em mim, em si).
Sou os dias claros de “insegurança” às
Noites frias de certeza. A incerteza
Morna de felicidade à brisa sempre
Saturada de vaidade. Sou um aprendiz
Que aprendeu a conquistar o que quis, um
Dia, seguir caminhos que rumam, ainda,
Ao desconhecido, surgir a si mesmo
Como trilha a ser seguida – alguém a
Quem devo respeito, confiança, a ser mais
Vivo, intenso, forte nos obstáculos da
Vida, firme a cada vez que vem a
Imagem, palavra, uma mensagem,
Som, foto do que quero pra mim,
De quem quero pra mim, pra nunca
Mais largar pelo resto dos meus dias
(Dos nossos dias, pois, também, tou
Aprendendo a dividir).


Em: 23 / 03 / 2005

2 comentários:

Yuri Padilha disse...

massa, brotheer.

achei teus blogs! qual a proposta desse e do outro?

Samia disse...

Eu também!
=)