Nos moldes de como se fala, tentamos sempre de alguma forma ser dinâmicos. Tudo se modela aos olhos nus, conforme a liberdade; a verdade é integral, da criação à aberração. Somos um misto de tudo: de colunas, desabafos, programas, poesias, crônicas e conversas. Como toda poesia, parecemos experimentais, mas nos moldes carnais somos mais que aquilo que 'tá estampado aos olhos nus apaixonados.
quinta-feira, 30 de abril de 2009
A Rosa Mais Bela
quarta-feira, 29 de abril de 2009
A Voz da Lua
Sua voz é única, inconfundível
Às vezes nem acredito...
Como pôde Deus reunir num só lugar,
Na garganta dela, tamanho capricho
E poder de seduzir as pessoas
A partir dos ouvidos!
Perco-me em sua voz
Me aqueço nos momentos de frio
E, ao mesmo tempo, ganho adrenalina
P’ra descer rios, montanhas frias,
De sonhar com o arco-íris dela
Cantando em minha foz de sonhos...
Desconhecia tal poder que ela tinha
Que tem e me dá arrepios em ouvi-la cantando
Até num microfone simples
Narrando a vida e os desejos dos outros,
Na calada da noite, com seu próprio gosto...
Me deixa inquieto, como se me tivera deslizado na carne a língua!
Ela me chama de louco
Mas não percebe que me chama (pra si)
Enquanto canta, quando diz que quer ganhar fama.
Na verdade, cheia de manha, colore os céus
Fazendo cair sobre si os olhos atentos, brilhosos,
De mais alguém que por sua voz ficara louco.
Em: 01 / 03 / 2009 - 00:35
terça-feira, 28 de abril de 2009
Vida em Jogo
segunda-feira, 27 de abril de 2009
E Quando Eu Morrer
[Parceria e poesia de S7, Shauara Davi]
(A7+ Am7/9 D7+ D7/9 Dº)
POESIA NÃO AUTORIZADA PARA DIVULGAÇÃO...
Em: 2006 – 24 / 05 / 2007
(Solicitação de Não-Divulgação: 30 / 05 / 2009)
domingo, 26 de abril de 2009
As Rosas Que São Flores
Te vi viajando pela via láctea
Enquanto teus olhos miravam
O céu e sua imensidão...
Dá pra ver a inveja, o desespero
E a decepção que sentes
Quando vês que si mesmo
Se deixou vencer pela incapacidade
Que temes
E gemes de dor com os espinhos
Das hastes das rosas
Mesmo elas sendo flores,
E mesmo as cores da farda
Que veste o teu corpo te incomoda,
Te traz horrores...
Eu não entendo essa tua beleza que te causa dores!
Não sabes da tua genialidade
De conquistar e fazer amores?
sábado, 25 de abril de 2009
Cada Pôr de Sol
Algum dia já fui omisso?
Fui reprimido pelos braços da incerteza.
Algum dia já fui discreto?
Tive medo de tanta clareza.
Já não posso ao teu suor distante,
Isso me faz ser menos eu
E apelo a um romantismo exacerbado
Quando o espero mais num presente teu...
Já não me visto tão extravagante.
O sol me queima mais que antes
E as coisas simples são ainda as mais importantes;
Aos poucos tudo é menos derrapante
Mas há o que é incerto e distante,
E nem tudo é pescado com fio de anzol.
Coisas que você diz deixam-me conflitante,
Apenas faço valer cada pôr de sol.
Em: Primeiro semestre de 2005
sexta-feira, 24 de abril de 2009
A Sina do Medo de Quem Sonha
Uma voz de homem feito
Quando criança jurava
Para si que assim não o seria,
Que não se decepcionaria como ontem,
Quando descobrira que assim
Como hoje também o poderia.
Acordara zangado
E sonhara acordado...
Só não acreditara que o que
Tanto buscara e pela qual lutara
Ainda não acontecera...
Se é que lutara.
Quis pular de um precipício,
Desejou fogos de artifício, chorou por não tê-los
E se jogou de si mesmo,
Porém esquecera de ter o que quis:
De ser feliz por brigar pelo que sonha.
Em: 05 / 2007
quinta-feira, 23 de abril de 2009
A Lua Que se Escondia
Vamos brigar um pouco mais
Em forma de poesia!
Vamos fazer o que há tempos não se fazia!
Vamos tentar ser mais breves
E tomar banho de água fria!
Vamos dizer palavras leves
Que é pra quebrar a rotina.
Vamos pôr fogo no nosso limbo:
O que há tempos não se via...
Vamos ser sujos e exagerados
Que é pra quebrar a rotina!
Vamos abusar da grosseria,
Vamos descobrir nossas mentiras,
Vamos pagar pelo pecado
Da lua que se escondia.
Vamos ser podres e indignados,
E mais um dia que se esquecia...
Vamos nos jogar aos nossos pés
Até que o perdão nos esfrie.
Em: 23 / 04 / 2005
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Obrigado!
terça-feira, 21 de abril de 2009
Somente Lembranças Minhas
E quem entende?.. |
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Despedida
Você me vem e não me entra,
Eu te ensaio em despedida
E te despeço, me despedaço.
Eu me esqueço e te disfarço.
Te desapego e desintegro.
Desapareço em desabraço...
Eu te abraço e corto laços,
Já não me disfarço, me faço.
Entre disfarce eu me dispenso...
Seu desafeto, desembaraço.
Meu desempate, tua incerteza,
Minha partida, nosso deslaço;
Eu te esqueço, então, me esqueça.
Já desisti em despedida...
Se não me tem eu te disfarço
E me arrependo de cansaço.
domingo, 19 de abril de 2009
Setembro
A isto, chamo
rascunho pronto!..
|
sábado, 18 de abril de 2009
Não Venha Me Dizer
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Quando Sentir o Cheiro do Teu Intimo Perfume
Vá! Já não te faço juras mortas,
Nem quero passar pelo mesmo vendaval.
Me deixa aqui com os meus discos e cadernos
Pra ouvir e escrever quando me lembrar.
E os meus amigos, eles não têm culpa,
Nem os insulte ao te cumprimentar,
Mas não te nego: vou me lembrar de cheio
Quando sentir o cheiro do teu íntimo perfume.
O meu cume será a paz do teu silêncio.
Não me procure quando te sentires morta
Porque mesmo que ainda sinta um nó no peito
Vou seguir o meu caminho do meu jeito.
Mesmo que aceites o meu íntimo perfeito
Terei receio do teu humilde carnaval...
Se me vieres, que me escondas das tuas culpas,
Que eu já não quero teus recados em minha porta.
Em: 28 / 06 / 2007 – 11:45
quinta-feira, 16 de abril de 2009
Aos Meus Pés
Mandei te deixar lá na central
Pra ver se você pára com esse vai e volta.
A tua felicidade é minha angústia
Mas você não se toca...
Você mente, fede... Você é feia
E me abandona...
Como se me fizesse diferença, alguma,
Logo depois você volta e bate a porta
Pra depois ir embora.
Você se veste de nua pra mim
Apesar de que as tuas curvas me incomodam...
Se elas pelo menos não fossem fingidas...
Em seguida, você se esconde,
Me joga no poço com teu cheiro sujo.
Sem mais, percebo que é imunda
Igual às outras, com o mesmo pecado
E a imundice do mundo,
De juras e promessas falsas.
Você é mulher, indiferente
Com os mesmos tropeços, atropelos
E trapaças...
Você é falsa, de corte à navalha,
Esnoba, rejeita, nega e chora,
Depois se joga como uma cretina
Aos meus pés. E, de novo, bate minha porta.
Em: 26 / 06 / 2007 – 14:45
quarta-feira, 15 de abril de 2009
O Que Levo Comigo
Como te quero por aqui
Pra ver como é te sentir de perto,
Talvez ainda duvide, apesar de já saber que te quero.
Quero saber a forma que tem
Aquilo que me deixa de bem...
Como te desejo por aqui!
É sempre assim, ao certo, o que levo comigo,
Mas o céu ficou cinza, desde que a gente se fez distante.
Mesmo estando longe eu senti algo diferente por aqui
No tardar da ultima noite.
Às vezes me sinto tão esperto... E tão sincero.
É difícil te deixar por aí
Não sei se ainda fico por aqui
Não vou desistir assim
Apesar de tudo ter que ainda ficar como está.
Em: 03 / 2005