sexta-feira, 24 de abril de 2009

A Sina do Medo de Quem Sonha

Uma voz de homem feito

Quando criança jurava

Para si que assim não o seria,

Que não se decepcionaria como ontem,

Quando descobrira que assim

Como hoje também o poderia.

Acordara zangado

E sonhara acordado...

Só não acreditara que o que

Tanto buscara e pela qual lutara

Ainda não acontecera...

Se é que lutara.

Quis pular de um precipício,

Desejou fogos de artifício, chorou por não tê-los

E se jogou de si mesmo,

Porém esquecera de ter o que quis:

De ser feliz por brigar pelo que sonha.



Em: 05 / 2007

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