Uma voz de homem feito
Quando criança jurava
Para si que assim não o seria,
Que não se decepcionaria como ontem,
Quando descobrira que assim
Como hoje também o poderia.
Acordara zangado
E sonhara acordado...
Só não acreditara que o que
Tanto buscara e pela qual lutara
Ainda não acontecera...
Se é que lutara.
Quis pular de um precipício,
Desejou fogos de artifício, chorou por não tê-los
E se jogou de si mesmo,
Porém esquecera de ter o que quis:
De ser feliz por brigar pelo que sonha.
Em: 05 / 2007
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