terça-feira, 28 de abril de 2009

Vida em Jogo

O que sinto é a insistência do teu tempo,
Lembrar que tou provando a brisa de outros ventos...
Esse meu destino de cegar os olhos desatentos
Vai de encontro a todos, como se eu fosse
Um mero personagem de jogo.

Fingir provar o cinza discreto do céu
E dar um véu de presente
Minando o óbulo do sentimento
Me mostra o jogo da vida, os sentidos da razão,
Gostar mais de si, mesmo mostrando que não...

É ser traído por si mesmo,
Fugir dando satisfação,
Depois seguir o próprio caminho
O qual ainda existe chão.


Em: Algum momento de 2003...

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