segunda-feira, 4 de maio de 2009

Carnívora

Que mistério envolve a tua face nua
Judia de uma voz intrigante?
Misturada à tua fineza com palavras
E teu comportamente sutil,
Esse teu costume de pôr
Um maiô por debaixo da blusa,
Me instiga o pecado e o temôr
Em sonhar contigo...
Me tornar teu servo.

O que é que tens que me salva da vida?
Me traz coragem pra enfrentar o velho
E me desorienta do paralelo
Da vida sem fim, de uma mandinga,
Que me prende a alma
À um pedaço de carne, a que me tronara cego.

Eu te provo ao molho pardo
E, te assistindo nas besteiras que te deixam muda,
Vejo que teu olhar nasce a cada vez que te olho
Vindo em minha direção,
Logo, o preço que pagarias muda por minha atenção.

Curioso ainda te compro e te ligo
E te persigo e te digo o que de fato
Te quero (muda, nua, crua e minha...).


Em: 03 / 12 / 2007

Um comentário:

Danila Sousa disse...

gostei dos seus poemas =)

;*