sábado, 9 de maio de 2009

Deixa

Deixa-me aqui no infinito
No meu mundo de ideias
Mesmo que elas sejam fracas, sem nexo... Esse lar aberto.
Deixa, que eu fico aqui no meu chão. No meu quintal de papelão

Cheiro minhas próprias flores
Que plantei e te dei algum dia
E no dia que as quiseres
Deixa, que não as dar-te-ei.

Deixa, que tem nada de mais
Cobranças demais, joguinhos de paz
Dessa infância que te habita e te faz.
Deixa, que essa fase passa...

Bem logo quando eu me for.
Deixa, que ainda te dou motivo
Pra entender o porquê d'eu não te querer
Batendo em minha porta.
Assim que voltares, já terei ido embora.


Em: 17 / 12 / 2007

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