Já não te espero, nem te venero,
Nem te aconchego nos meus braços
Ou te empresto os meus abraços.
Por causa disso, ontem tive um pesadelo...
Eu me perdia ao acariciar teus cabelos
Sem destino, agoniado
E alguém insistia em dizer-me
Que a minha sede se matava com meu sangue
E a fome com meu próprio braço.
O espelho do quarto todo estilhaçado
Tinha rasgado as nossas fotos com seus cacos...
Eu vi tudo isso sobre um vestido amarrotado
De uma mulher que chorava pelo fim.
Em: 16 / 12 / 2007
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