quinta-feira, 17 de junho de 2010

Seu silêncio

Bacana é o vinho da beata
E tem quem queira encher a cara
Com o seu sangue tinto...
Engana de tão vermelho.

Na saida a exploram
E dizem que o preço que se paga pela vida,
É um gole suave,
Acho que voluntário, mas forçado,
Quase como seus litros de saliva
E descanso de pernas...

Ela não quer, arremate,
Mas não a faça esquecer, amante,
De que o verdadeiro prazer não se sente
Da carne pela carne,
Mas do encontro pervertido entre almas
Ambulantes.

Ela não paga quando quer
Ter o mesmo que um outro alguém procura
E se cansa em tanto tê-lo
No instante em que se incomoda
Com muito
E quem abusa, com tão pouco...

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