segunda-feira, 19 de julho de 2010

Esse teu ar, essa maldade

Me acabo em pedaços
Quando vejo tuas fotos,
As tuas mensagens
Subliminares, intocáveis, que no silêncio
Penetram meu espaço, devagar,
Como esse teu ar de inocente.

Você esconde um desejo,
Algo sadio, natural, de um ser mortal
Bem preocupada com a moral
E com alguém que te cerca
Mas não disfarça o segredo dessa tua vontade de ficar perto
E eu espero, galanteio bem devagar
Com a cabeça no lugar de quem não quer nada...

Talvez você pense que eu vá até onde está,
Tive essa idéia esses dias...
Mas é que é esse o meu jeito!
Mesmo querendo, nesse tipo de jogo,
Me jogo como um selvagem
(Quando o risco é pequeno...)

E você sabe que a tua vantagem é que me faço idiota
E vou mesmo, cheio de ar, de gás,
Até sabendo que, por pouco, vou
E acabo quebrando a cara por nada.

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