Sabe quando alguém fica de quatro e, da queda,
Não sabe se levantar?
Sabe quando a gente sai de si e não sabe voltar
P'ra onde estava, quando grita
E parece que o berro passa despercebido?!
Todo mundo já sabe, porque conhece a mesma história...
Sabe do espelho que é e assiste de longe
Uma vida a só se desmoronar.
Isso, porque já é certo pra todo mundo
Que ali, naquele canto, mora bem mais
Que apenas 1.
Nos moldes de como se fala, tentamos sempre de alguma forma ser dinâmicos. Tudo se modela aos olhos nus, conforme a liberdade; a verdade é integral, da criação à aberração. Somos um misto de tudo: de colunas, desabafos, programas, poesias, crônicas e conversas. Como toda poesia, parecemos experimentais, mas nos moldes carnais somos mais que aquilo que 'tá estampado aos olhos nus apaixonados.
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Poeta da dor barata
A melhor dor é aquela que se sente e não se externa.
A que a gente diz algo. Talvez doa um pouco,
Mas acho que não tanto quanto aquela de cor,
Que pinta nossos segredos,
Que nos faz sair por aí espalhando
A coisa de que encontramos
Um novo alguém, talvez um amor, um pouco de qualquer coisa.
Acredite que o pior de tudo é não sentir dor.
É não poder dizer algo, poder sentir nada,
Porque toda dor é fruto de felicidade, que assim transformou-se
E que, por acaso, volta
De uma metamorfose sem fim. Que se acaba
Logo que se dá um basta p'r'a toda dúvida,
P'ra essa dívida que não se acerta
Enquanto a paz não encontra exatamente
Aquilo se busca.
Enquanto não se aceita qualquer condição orgânica
De certeza. Falo de andar e andar
E chegar até a extremidade.
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