sábado, 30 de abril de 2011

Do outro lado

Um certo carnaval, de garrafas e danças
De andanças e convites
Parecia uma conjuntivite o que me deixara perplexo...
Fadado, depois que assisti ao mundo quieto.

Parecia que eu precisava de reflexo,
Mais de perto sentir o cheiro,
A melhor camisa preta,
A sua melhor camisa
Antes do tablet e da facilidade
Poetica dos dias que nunca se esquecem
Nem sao esquecidos...

A falta de todos os dias,
Nunca quase, sem esquecer nenhum
A distancia que curava arrochou o nó da dor.
Quis te contar novidades, quis saber das noticias
Das tuas idas e vindas,
Das vezes que se repetiam e brilhavam
Como se não tivessem fim
Como em cada primeira vez.

De repente, me vi correndo para dividir
As primeiras novidades... Já não estava lá.
Foi a primeira vez, ainda que se repetisse
Todas as vezes, ainda que nunca cansasse de ser
O primeiro a saber e o ultimo
A terminar de viver e dividir cada vez
Que voce vivia...

Corri para contar a ti as primeiras
Novidades da minha vida nova
E novamente percebi que já nao estava
Para atender meu chamado...
Do outro lado, lá eu vi
Que voce já não estava... Nem está.

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