terça-feira, 26 de junho de 2018

A la Francisco

Já não jas como antes.
Queixar-se, aludir... Sua voz despiu-se e seguiu no horizonte.
Outra ou de uma vez só, por descuido, meu
Ou pelo excesso de cuidado
Tranquilidade...
No relembrar daqueles tempos que se foram
Nesta estampa de carne, pele
Sua imagem, desenho, não contemplam
Nem são contemplados pela paisagem que se forma
Na lembrança dos que ficam...
Das horas aqui ou do lado de lá do novo mundo
Essa coisa de filho, pai,
Avô...
Se presságio, é a parte que cabe desse lado de cá que busca alívio
Faz sentido haver história, raiz,
A matriz do resto de muitas vidas
Ou do iniciar de muitas matizes...
Se fui, sou(l)...
Um dia no sobrenatural do ser, haver,
Ali estar
Diz-se meu, nosso, fazer sala
Visita ou simplesmente chamar pelo nome
Se serei...
Estarei na zona de conforto do que havia
Pra esquecer do mundo...
Se de hoje em diante
O carinho pelo nome que chamava,
Repetia duas sílabas, como aprenderá
Na infância, criança com esperança de atenção
Colo,
Não será bem o mesmo
Neto...
E ainda que baste, haja sentido
Esses anos todos, ser, essência
Ou essa forma divina de haver
No seu lado ser
Eu
E aquela parte que lhe cabe
Especial, só teu...
Essa parte vi, ser, fui parte
O estado da arte na parte que lhe coube,
Partir e estar ao restante das horas, tempo
Que a mente, sã, fraca, lúdica
Der lembrar!
Fica essa semente lúdica que plantou
E vai essa falta que chamam saudade...