tag:blogger.com,1999:blog-91602443018547711922024-03-05T16:06:16.928-03:00Beta Poeta - Cult Mundo CãoNos moldes de como se fala, tentamos sempre de alguma forma ser dinâmicos. Tudo se modela aos olhos nus, conforme a liberdade; a verdade é integral, da criação à aberração. Somos um misto de tudo: de colunas, desabafos, programas, poesias, crônicas e conversas. Como toda poesia, parecemos experimentais, mas nos moldes carnais somos mais que aquilo que 'tá estampado aos olhos nus apaixonados.Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.comBlogger146125tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-9819252792685135182023-08-21T20:33:00.000-03:002023-08-21T20:33:15.374-03:00Pai (Tio Savio)Tinha que ser justo no dia dos pais?<div>Aquele que chamava de Pai,</div><div>Conhecido por Pai,</div><div>Como Pai,</div><div>Para todos era, simplesmente, Pai.</div><div>Pai de duas vidas lindas,</div><div>Pai de uma família linda,</div><div>Pai todos os dias,</div><div>(Lindo) Pai pra toda vida. Uma vida...</div><div>Pai de uma trajetória linda!</div><div>Pai orgulhoso, pai,</div><div>De carinho, Pai!</div><div>Aquele Pai que eu também chamava de Pai</div><div>Apesar de não ser meu pai.</div><div>E mesmo com as poucas horas</div><div>Que passou comigo sendo esse Pai</div><div>A quem tanto quero bem</div><div>Até fui pai e poderia ter sido o pai que sou</div><div>Com mais dias ao lado do meu Pai amigo...</div><div>Pai, lindo, inesquecível</div><div>Está ali nas minhas melhores horas,</div><div>No melhor da minha vida, o melhor dos anos,</div><div>Dias, lembranças</div><div>Andanças perdidas que sua casa era caminho...</div><div>Pai sempre esteve alí</div><div>Naquela casa, naquela avenida, naquelas esquinas.</div><div>Nessa cena toda de cinema</div><div>Que é parte da minha história,</div><div>O meu filme preferido de ser visto</div><div>E você, Pai, está alí.</div><div>Porque você foi o melhor Pai</div><div>Na parte que mais gosto dos meus dias</div><div>Vividos até aqui.</div><div><br></div><div>Em 14 de agosto de 2023, às 00:59:46.</div><div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-22545684391105716392023-06-12T22:23:00.000-03:002023-06-12T22:23:23.135-03:00SuporteEstá bem difícil...
Atordoa, dói,
Como se forçasse a mente
E a mente aguentasse mais um pouco
Pra que ela, a mente, aguente mais um pouco
O que o coração não aguenta
Já não suporta
Não foi feito, nem instruído
Feito de suporte e que aguente.
Ser, não ser, você próprio
Insuporta (insuportável)
É insuportável
É delirante
Em meio a muito delírio de gente delirante
A vida tem se tornado uma guerra
Um prisão
Um encarcerado que necessita de cuidado.
A vida parece destópica
Como se a perda bastasse
Fosse remédio
Remediasse
Aliviasse
O delírio, o ódio
A ferida que não sara, não cura
A angustia que não passa
Por alguma culpa,
É minha, essa culpa.
Eu aguento
Até onde a vida, ou fora dela,
Dê o suporte.<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0R. Praia de Muriú, 72 - Nova Parnamirim, Parnamirim - RN, 59151-427, Brasil-5.8906683 -35.2020045-5.8909351046420744 -35.20227272090149 -5.8904014953579251 -35.201736279098512tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-34447900921810340432020-12-31T04:47:00.001-03:002021-01-01T11:43:24.347-03:00Década 2020<div>Estamos a menos de #24 horas do fim de uma década (e não só de mais um ano). Se #2020 fez-se palco a tantos fatos, avalie toda a década de #2010 (sim, uma década vai do ano #1 ao #10, pois não existe ano #0)!</div><div><br></div><div>Começou bem! Muito bem. Entranhou-se, estranhou-se... Seguiu, oscilou (piorou, melhorou)... E está terminando.</div><div><br></div><div>Com muito o que azedar, fermentar. E o importante fica. #Aprendizado. Aprenda. Ponha em prática. E que não se pratique o que julga ser p'ra esquecer.</div><div><br></div><div>Que se lembre, recorde. Que não se ponha #passado no #futuro. A vida tem que ter futuro. Que se faça ter. Por onde. Aonde. Onde. Por onde.</div><div><br></div><div>Que se faça por onde não só o ano que está por vir melhor. Que se faça por onde a #década a qual está por vir. Os anos que se seguirem. Seguirem. Os que farão se seguir. Seguirão. Os que nos segurarão por aqui.</div><div><br></div><div>E que os votos de #saúde, #riqueza, #prosperidade estejam para a #mente, #vida, #vitalidade. #Positividade. Em meio a tanta gente positiva. #Afeto. Que se positive o negativo!</div><div><br></div><div>E que não se viva para aquilo que (finge que) aprendeu. Não finja (que sabe). Ponha o que aprendeu para servir! E um basta na sabotagem contra si. #2021 #decada2020</div><div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-72419386134861885332020-12-11T00:21:00.001-03:002020-12-11T00:21:58.345-03:00Felicidade(?)Vontade de ser feliz não falta.<div>Eu tenho vontade,</div><div>Sinto que dá </div><div>E pode </div><div>Mas com esse sacode todo que se vive</div><div>E faz sentir falta </div><div>O presente falta, passado insiste</div><div>- Não dá... </div><div><br></div><div>Ainda que a sede de futuro lembre</div><div>Que não há vida sem futuro </div><div>Não tem como não sentir saudade </div><div>Desse futuro que se vive no presente </div><div>Que se sonha</div><div>Que sonhara.</div><div><br></div><div>Farto, cheio de vida </div><div>Presente </div><div>Grana, alegria, sorrisos...</div><div>Gana.</div><div>Uma felicidade que se tinha</div><div>(E não sabia que seria essa luta infinita</div><div>De querer e ter vontade).</div><div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-59405699988364646892020-08-30T03:18:00.002-03:002020-12-07T23:59:32.696-03:00Vertigem Tua pele, pelo loiro teu<div>Cheiro,<div>Esses olhos mel-negro que completam</div><div>Querer</div><div>Ver você, ter você,</div><div>Teu nariz,</div><div>Face tua pele, a ponta dos teus dedos, a forma</div><div>Àquela que respira</div><div>E que se faz e desliza face</div><div>À própria face, a tua</div><div><br></div><div>Querer, leva a ter</div><div>Você </div><div>Ser, nascer </div><div>Quisera ser quem era, o quê,</div><div>Mas, sem estar,</div><div>Faz parecer que a vista faltasse, vertigem</div><div>Que os olhos agonizassem,</div><div>Igual sumisse à face os mesmos olhos,</div><div>A capacidade de ver,</div><div>Pele, sentir</div><div>Dente, morder, dedo, deslizar...</div><div>Boca, saliva, como quisera sentir gosto</div><div>Com a ponta da língua na pele</div><div><br></div><div>É como se nunca tivesse sido</div><div>Tido</div><div><br></div><div>E jamais tivera sentido,</div><div>Aprendido.</div><div>Como fosse o que restasse ter </div><div>Necessidade,</div><div>Viver, comer</div><div>Como energia fosse</div><div>Desejo fora</div><div>Matar a sede</div><div>Pegar, tato</div><div>Descer ao fundo d'água seduzido</div><div>E subir...</div><div><br></div><div>Flutuar sobre o óbvio que faz querer</div><div>Ser, crescer</div><div>Como se soubesse que era grande </div><div>E estar tornasse imenso.</div><div>Como soubera para quê</div><div>Ser, haver</div><div>E conhecera o tamanho que tivera</div><div><br></div><div>E depois percebesse</div><div>Que gigante é o tamanho que se cabe</div><div>Coubera</div><div>Mesmo antes</div><div>E só depois de ter.</div></div><div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-22429926876948931962020-07-14T12:47:00.003-03:002020-09-22T17:48:45.653-03:00Do pouco que se sabe<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr"><span style="font-family: inherit;">
Esse misto de vontade e culpa,</span></div><div dir="ltr"><span style="font-family: inherit;">Fuga, desejo,</span></div><div dir="ltr"><span style="font-family: inherit;">Não cheira, dá sede, saliva,</span></div>
<div dir="ltr"><span style="font-family: inherit;">
Como se pele e pelo fossem aroma</span></div>
<div dir="ltr"><span style="font-family: inherit;">
Açúcar.</span></div>
<div dir="ltr"><span style="font-family: inherit;">
Por vezes, língua e nariz te pedem</span></div>
<div dir="ltr">
<span style="font-family: inherit;"><br>
Cada ponta, pedaço de pele</span></div>
<div dir="ltr"><span style="font-family: inherit;">
Cheiro, vício, queratina<br></span>
Como o viciado, a cocaína, o obeso,<br>
A comida<br>
Por hora, o corpo age como se fosse</div><div dir="ltr">De ninguém <br>
<br>
Cada pedaço da face que é tua, teus glúteos,<br>
Basta que te veja, essa cintura <br>
Esse desenho todo que custa aos olhos</div>
<div dir="ltr">
Crer enquanto passeia sobre si<br>
Com a própria retina</div>
<div dir="ltr">
E aprecia...</div>
<div dir="ltr">
<br>
Que seja teu o cheiro,</div>
<div dir="ltr">
Pelos, hormônios,</div>
<div dir="ltr">
Ou pelo menos do que sabe</div>
<div dir="ltr">
Enquanto o agora, o que <u>vir</u>,<br>
O que não se perca de vista,</div>
<div dir="ltr">
Dure o tempo que for, que baste<br>
E que se perca da minha vista.</div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-60411774140530040752020-07-13T22:15:00.001-03:002020-07-14T11:53:51.361-03:00Bala de festim Era felicidade, mas voltou a sucumbir <div>Ilusão, aproximação,</div><div>A tua mão na minha, o perdão </div><div>Pelo passado e você quase que sumia,</div><div>Eu desaparecia, a gente quase se perdia </div><div>Mas, eu não sabia que essa felicidade </div><div>Era como bala de festim,</div><div>Não mata, mas machuca </div><div>E dói enquanto deixa vivo...</div><div><br></div><div>Um não que talvez queira dizer sim, </div><div>Nada que afirme</div><div>Ou que liberte </div><div>Ou desarme...</div><div>Só queira correr livre </div><div>Enquanto aventura e fantasia se tocam,</div><div>Se encostam, se trocam,</div><div>Com o corpo que se toca e com a alma </div><div>Que vaga e que não pode ser minha.</div><div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-31984975358213414062020-07-06T12:01:00.001-03:002020-07-06T12:01:28.444-03:00A Passagem A vida fica fácil <div>O mundo, leve...</div><div>Parece que aquela vontade de sentir vontade,</div><div>Aquele desejo insano de sair de casa,</div><div>Ver a paisagem pela janela, esquecer da face</div><div>Que cada problema tem </div><div>Sofrer assédio, sofrer (de qualquer forma),</div><div>Parece que tudo isso fica pequeno, perde tamanho...</div><div><br></div><div>Eu já sabia como era viver a vida, como fazia sentido </div><div>O que eu queria nessa estadia </div><div>Passageira (e que não queria que passasse).</div><div>Que dure um instante, alguns dias </div><div>Que durem como têm durado,</div><div>Sido como têm me atravessado</div><div>Ou que sejam como realmente são </div><div>Como o são nos dias de hoje, nessa história,</div><div>Desde o primeiro dia que foi (estória)...</div><div><br></div><div>Eu não quero que demore,</div><div>Só não quero que tudo isso passe.</div><div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-74531328733169738642019-09-03T00:06:00.000-03:002019-09-03T01:43:27.950-03:00Esse escuro<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Esses dias turvos, a ausência de claridade, clareza<br />
Humanidade...<br />
A razão escura que toma conta da mente das pessoas,<br />
Muda. A arrogância e essa ganancia toda, profunda,<br />
Se afundam<br />
Como barco de papel que boia n'água<br />
Cristalina, de sabão<br />
Ou da piscina de urina e cloro<br />
(E sem despacio p'ra pensar e p'ra quem pensa)...<br />
<br />
Essa escuridão toda desperta vontade,<br />
Desejo, ansiedade,<br />
Faz pensar em mergulhar<br />
Descer até o fundo, esquecer (melhor quanto mais profundo)<br />
Mesmo que não se possa respirar<br />
Debaixo d'água, a mais imunda, como nesse ar de poeira<br />
E sujeira.<br />
<br />
A vontade que dá é de descer até o fundo<br />
Ainda que não se possa respirar<br />
Nem mais subir de volta,<br />
Nem ver e rever quem mais se gosta<br />
Ou o que se quer,<br />
Tudo outra vez, mais uma vez<br />
Ou lembrar da melhor parte disso tudo<br />
Que se viveu até aqui<br />
Como se não precisasse viver mais<br />
Ou mais uma vez...<br />
<br />
Não sei bem mais se há ou não vontade<br />
De viver<br />
Ou de seguir...<br />
Mas, que o corpo pede ar, não vai aguentar,<br />
Eu sei que pede...<br />
Ele precisa de ar<br />
Vai implorar, clamar piedade,<br />
Suplicar p'ra respirar...<br />
Só que ainda que essa poeira toda,<br />
Essa sujeira,<br />
Entupa os pulmões e engasgue<br />
Essa vontade de viver, de novo, passa...</div>
<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0Parnamirim, RN, Brasil-5.9115544999999994 -35.271316399999989-6.0379059999999996 -35.432677899999987 -5.7852029999999992 -35.109954899999991tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-32867102884726902632018-08-07T23:49:00.001-03:002018-08-07T23:50:05.183-03:00Hoje Vida<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Vida de pouca vida,<br />
Aflição aflita...<br />
Parece crise, essa vida de hoje em dia<br />
Bem esquisita.<br />
<br />
As pessoas, a fôrma, a forma<br />
Das desculpas que não colam<br />
A justa forma que não justifica.<br />
Essa vida que apanha mais do que explica de si<br />
E se explica...<br />
<br />
Cega retina, magoa<br />
A ferida que pede remédio<br />
Não sara e nem pede p'ra nascer.<br />
Essa vida de hoje estuprada<br />
Bela e vilipendiada<br />
<br />
É vida<br />
Ainda que o Mundo peça<br />
Sem culpa (ou pedir desculpas)...<br />
A vida de hoje, esse gente toda que vive<br />
E agride<br />
Nega o que diz<br />
E disse...</div>
<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0São Luís - Vila Maranhão, São Luís - MA, Brasil-2.5391099 -44.282904599999995-2.7929144 -44.6056281 -2.2853054000000004 -43.960181099999993tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-61484648246412263552018-06-26T00:48:00.001-03:002018-06-26T00:48:30.545-03:00A la Francisco <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr">
Já não jas como antes.<br />
Queixar-se, aludir... Sua voz despiu-se e seguiu no horizonte.<br />
Outra ou de uma vez só, por descuido, meu<br />
Ou pelo excesso de cuidado<br />
Tranquilidade...</div>
<div dir="ltr">
No relembrar daqueles tempos que se foram<br />
Nesta estampa de carne, pele<br />
Sua imagem, desenho, não contemplam<br />
Nem são contemplados pela paisagem que se forma<br />
Na lembrança dos que ficam...</div>
<div dir="ltr">
Das horas aqui ou do lado de lá do novo mundo<br />
Essa coisa de filho, pai,<br />
Avô...<br />
Se presságio, é a parte que cabe desse lado de cá que busca alívio<br />
Faz sentido haver história, raiz,<br />
A matriz do resto de muitas vidas<br />
Ou do iniciar de muitas matizes...</div>
<div dir="ltr">
Se fui, sou(l)...<br />
Um dia no sobrenatural do ser, haver,<br />
Ali estar<br />
Diz-se meu, nosso, fazer sala<br />
Visita ou simplesmente chamar pelo nome<br />
Se serei...<br />
Estarei na zona de conforto do que havia<br />
Pra esquecer do mundo...</div>
<div dir="ltr">
Se de hoje em diante <br />
O carinho pelo nome que chamava,<br />
Repetia duas sílabas, como aprenderá<br />
Na infância, criança com esperança de atenção<br />
Colo,<br />
Não será bem o mesmo <br />
Neto...</div>
<div dir="ltr">
E ainda que baste, haja sentido <br />
Esses anos todos, ser, essência <br />
Ou essa forma divina de haver<br />
No seu lado ser <br />
Eu<br />
E aquela parte que lhe cabe<br />
Especial, só teu...<br />
Essa parte vi, ser, fui parte<br />
O estado da arte na parte que lhe coube,<br />
Partir e estar <u>ao</u> restante das horas, tempo<br />
Que a mente, sã, fraca, lúdica<br />
Der lembrar!</div>
<div dir="ltr">
Fica essa semente lúdica que plantou</div>
<div dir="ltr">
E vai essa falta que chamam saudade...</div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0Parnamirim, RN, Brasil-5.9115544999999994 -35.271316399999989-6.0379059999999996 -35.432677899999987 -5.7852029999999992 -35.109954899999991tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-81417144011160887562018-03-10T02:05:00.000-03:002018-03-28T02:09:09.145-03:00Francisco<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Frágil, a vida que se encontra<br>
<div>
Sem saber se é quase fim<br>
Ou se o fim tem um pouco mais<br>
De tempo...<br>
<br>
A descrença na vida<br>
Eterna, até que a pele não doa<br>
Não sinta, a carne<br>
No cristão que se ascendeu, tem um tempo<br>
Enquanto pôde...<br>
<br>
A que assiste ao forte<br>
Que derrete feito gelo, esparge<br>
Como areia em meio ao tempo<br>
Sem deserto<br>
Impiedoso aos olhares mais de pena<br>
Que piedade...<br>
<br>
A cada passo que se dá,<br>
Que se toma,<br>
A idade, esperança<br>
Até que entenda o que se passa<br>
Que se lê na mente sábia<br>
Muita idade, histórias<br>
E justiças mal contadas...<br>
<br>
A saber se se trata de ansiedade<br>
Medo, receio, saudade<br>
Se há vontade de rever gente linda do passado<br>
Ou tristeza<br>
Na certeza dessa gente<br>
(De agora, carne e pele)<br>
Querida, bem-vinda, que tolera<br>
Conversa, ri, espera (...)<br>
<br>
Não estará assim tão perto como<br>
De costume<br>
Ou se essa gente sentirá<br>
O vazio no espaço<br>
Deixado no findar da sua partida...</div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0Parnamirim, RN, Brasil-5.9115544999999994 -35.271316399999989-6.0379059999999996 -35.432677899999987 -5.7852029999999992 -35.109954899999991tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-37252543109706619932017-10-07T00:57:00.002-03:002017-11-07T20:03:27.672-03:00Matéria<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
A gente se vira, acostuma,<br>
Dorme, experimenta, oscila<br>
O ócio que cria, dia sim<br>
O apreço à sorte</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">E dia não, dorme.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Não esperava que fosse assim</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">O tempo indo embora</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">E levando consigo todo tipo de vontade,</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Uma prova de delírios,</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Desejo de viver a sorte</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">De não ter que depender da sorte...</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">É como se a morte batesse a porta mais cedo</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Mas não matasse a matéria.</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Como se vontade e desejo</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Transformasse desespero, morbidez,</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Na própria matéria prima de si</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br></div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Ou matéria viva fosse instrumento de nada</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">E o nada não servisse de espaço</div><div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Para algo que fosse...</div>
<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-67194824548732437892017-08-15T19:07:00.002-03:002017-08-15T19:07:35.117-03:00Tivera que perder<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div dir="ltr">
Escuro e só, solitário, enxotou-se de si</div>
<div dir="ltr">
Serrou os olhos, como se pouco tivera</div>
<div dir="ltr">
Rotina, estória, estivesse<br />
Como se tivera a frente,<br />
Viera, viveu e abriu a porta de casa</div>
<div dir="ltr">
À própria sorte.<br /></div>
<div dir="ltr">
Planos, panos na manga,<br />
Forma e fórmula próprios de fazer sentido</div>
<div dir="ltr">
De si</div>
<div dir="ltr">
Além da sorte (e que sorte!),</div>
<div dir="ltr">
Forte, essa escuridão de pouca gente</div>
<div dir="ltr">
E muito caminho percorrido,</div>
<div dir="ltr">
Lembranças, afetos, carinho<br />
Saudade de todas as formas,<br />
De como as obras obram,<br /></div>
<div dir="ltr">
Uma obra inteira da própria vida,</div>
<div dir="ltr">
Que tem vida própria,<br />
Lembra e só, como viver <br />
Toda essa sede de viver cada linha<br />
Fosse proibida.</div>
<div dir="ltr">
Amor, silêncio, qualquer feixe de luz,<br />
A sala sem luz recorda<br />
O melhor da meia forma<br />
Ou a pior a qual havia de viver</div>
<div dir="ltr">
E ser vivida...<br /></div>
<div dir="ltr">
Capítulos, prosas, novelas</div>
<div dir="ltr">
A proposta de uma ida sem volta</div>
<div dir="ltr">
Posta à prova</div>
<div dir="ltr">
Lembra que foi, correu<br />
À deriva<br />
Como havia de ser o futuro<br />
E viveu<br />Como se houvera de voltar<br />Tivera que ficar</div>
<div dir="ltr">
<br /></div>
<div dir="ltr">
Atrás, lá <u>pretérito</u> de algo perdido<br />
Que o próprio tempo cuidou de ter</div>
<div dir="ltr">
E perder<br />
Para que cada minuto, no futuro<br />
Fosse apreciado como foi vivido no passado.</div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-11269726924035574272017-07-21T08:24:00.001-03:002017-08-30T23:01:10.831-03:00Idade<p dir="ltr">A pele já não é a mesma, a cor, derme.<br>
O cheiro muda, o tato, tocar,<br>
A qualidade do pegar e a forma capiciosa<br>
De sentir o áspero, o frio,<br>
O cru...</p>
<p dir="ltr">A idade faz mal com o passar,<br>
Com o caminhar da própria idade. <br>
Uma vida que era de pele lisa<br>
Cobre-se por uma camada de rugas,<br>
Como se trocasse de pele feito cobra.</p>
<p dir="ltr">É a fase do aceitar...<br>
Aceitar-se ou reinventar<br>
Visual, história, idade...<br>
Abrir mão da própria idade <br>
Ou da maquiagem<br>
Que agora prova que a própria pele <br>
É o resultado mais difícil de aceitar<br>
Da vida intensa</p><p dir="ltr">Ou tranquila (que se entregou ao mero esforço de passar).</p>
<p dir="ltr">Mais do que fios<br>
Embranquecidos<br>
Ou pelos negros que já se foram,<br>
Mais do que a vista ruim,<br>
Do que a surdez <br>
Ou da falta de <u>rigidez</u> da fala.<br>
Talvez a falta de memória <br>
Demência ou Alzheimer<br>
Seja o melhor remédio para a pele<br>
Que sofre de idade.</p>
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<div dir="ltr">
Parece vício<br>
Sentimento estranho, somestesia<br>
Essa tua voz, cheiro,<br>A forma das tuas formas<br>E essa tua mania de fazer aposta...</div>
<div dir="ltr">
<br></div>
<div dir="ltr">
Disfarço<br>Um sentimento que me é estranho</div>
<div dir="ltr">
Tanto quanto gosto, averso<br>
Esqueço do mundo</div>
<div dir="ltr">
Como ele em devaneios<br></div>
<div dir="ltr">
E bem nesse instante<br>Astuto, assusto<br>
Desejo afora do que sinto.</div>
<div dir="ltr"><br></div><div dir="ltr">É como se eu apenas quisesse<br>
E não me perguntasse<br>
Nem respondesse, nem questionasse<br>
Nem explicasse o que tampouco<br>
Sei</div>
<div dir="ltr">
Se é verdade<br>
Ainda que não saiba...</div>
</div>
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Havia um mero pesar de pensamento<br />
De ideias diluvias<br />
Que navegaria nas asas de um mar que voa,<br />
Que padece respirar água doce<br />
Enquanto toca um barco<br />
Em meio a um vendaval qualquer,<br />
Que pudera servir de peneira<br />
Arteira<br />
<i>Deveras alheio seria...</i><br />
<i>Diferente haveria de ser.</i><br />
<div>
<br /></div>
Se o Mundo não trasladasse<br />
Sobre o mundo das coisas, a cabeça de cada<br />
'Enquanto pudera ser' do mínimo instante<br />
<i>De cada pessoa</i><br />
O pedacinho útil da leveza do ser<br />
<i>Utilmente seria</i><br />
<i>Utilitário.</i><br />
<br />
Haveria açúcar bem no meio do mar, azul<br />
A espelhar a imensidão do céu<br />
De poucas nuvens<br />
Que tentam imitar o ar e, de tanto tentar,<br />
Brancas se espaçam feito algodão<br />
Na imensidão azul que fazem parte...<br />
<i><br /></i>
Se úteis haveriam ser<br />
Enquanto inúteis assim que pensassemos<br />
No Mundo como um pedaço da soma de tudo que serve<br />
Para servir, talvez, não haveria<br />
Gana, grana, granada,<br />
Groelândia ou a placa na grama do vizinho<br />
Proibindo qualquer útil de pisar<br />
Ou de ser inútil.<br />
<br />
E haveria<br />
Talvez terra de grãos de ar<br />
Sementes dispostas a germinar...<br />Um inútil a tentar ser o seu próprio útil<br />
Na sua incansável sede de viver<br />
E de provar para si mesmo que o inútil<br />
Não está em tudo aquilo que não se tenta.</div>
<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0Parnamirim, RN, Brasil-5.9115544999999994 -35.271316399999989-6.0379059999999996 -35.432677899999987 -5.7852029999999992 -35.109954899999991tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-82594120552899214282017-03-14T01:45:00.000-03:002017-03-14T01:45:03.284-03:00Fale<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Se bem, mal, falam, que falem!<br />
Ao menos, lembrem, importem,<br />
Se importem como queiram...<br />
<br />
Quisera, viera, pelo menos<br />
Abrace cada pedaço que lhes pode<br />
Como se não coubesse a parte que lhes cabe.<br />
<br />
De mim, de si, de nós<br />
Todos os demais, de alguma forma,<br />
Importa a voz que diz<br />
Assola, consola, se importa<br />
Importe-se, importe...<br />
<br />
Se mal, bem de mim, pelo menos<br />
Ao menos cada pedaço cabe<br />
Demais, de alguma forma, assola<br />
Quisera, viera,<br />
Fale como se não coubesse a parte que se pode.</div>
<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com1Parnamirim, RN, Brasil-5.9115544999999994 -35.271316399999989-6.0379059999999996 -35.432677899999987 -5.7852029999999992 -35.109954899999991tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-2263123363555999122017-02-16T00:52:00.000-03:002017-02-16T01:05:49.247-03:00Quisera bela<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Pensei fossem olhos, brilho, face<br />
<div>
Pensei que fosse bela, beleza, belágua</div>
<div>
Pensei que essa tua beleza, acesa</div>
<div>
Feito vela não apagasse</div>
<div>
E jorrasse o que havia de mais belo em ti,<br />
O que há por trás, intrigante, esse teu pedaço</div>
<div>
Que não se define, nem decide,</div>
<div>
Nem se embebe para quem procura</div>
<div>
Por água, bebesse de ti...</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Pensei quisera ser bela</div>
<div>
Que bela fosse, como os olhos brilham</div>
<div>
Teu cabelo liso, tua pelo jambo</div>
<div>
Como se manga doce feito</div>
<div>
De olhar, dá para crer... O que não é.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Só que tristeza, carência, apatia</div>
<div>
Não sei se te frustras com o belo que está bem a frente</div>
<div>
Ou com o frenesi da tua textura pouca</div>
<div>
De ternura...</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Apesar da beleza, vi triste</div>
<div>
Te vi no olhar, mufina</div>
<div>
Como quisera dali partir, fugir</div>
<div>
Como se tua pele não fosse</div>
<div>
Aquela como se aquele cabelo não te fosse</div>
<div>
Como que aqueles olhos que brilham</div>
<div>
Não tivessem<br />
Luz própria...</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Eles, negros, você, bela</div>
<div>
Não vi beleza além, tristeza</div>
<div>
Nem tristeza bela além da carne que te prende,</div>
<div>
Te esconde, vi um monte, incertezas, frágeis</div>
<div>
Frangalhos quebradiços de cada pedaço de cada dia teu</div>
<div>
Contados...</div>
<div>
Talvez a esconder tua feiura, talvez</div>
<div>
A evitar que essa tua beleza toda</div>
<div>
Murche...</div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0Parnamirim, RN, Brasil-5.9115544999999994 -35.271316399999989-6.0379059999999996 -35.432677899999987 -5.7852029999999992 -35.109954899999991tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-76081109061524922452017-01-23T00:11:00.000-03:002017-01-23T00:11:23.540-03:00Dias e dias<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Há dias de cada vez<br />
<div>
Cada vez que brilham menos, os rostos</div>
<div>
Riem menos...<br />
Franzem, as testas...<br />
Rangem, os dentes...<br />
Cada vez que o tempo passa<br />
E envelhece a liberdade que tortura<br />
Escurecem, os dias, a cada instante de labuta.<br />
<br />
Teve uma época que pensei que amor fosse ser<br />
E ser, amor<br />
E estar, calor<br />
E leitura, odor<br />
E ajuda, afago<br />
E o que estivesse adiante, eu...<br />
<br />
<br /></div>
</div>
<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-81310459400846725752016-12-22T02:23:00.001-03:002016-12-22T02:23:46.445-03:002017 3.0<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Foi o mais sabático dos meus ultimos anos. Voltei para o aconchego da minha casa, menos trabalho do que de costume, quase não investi tempo em estudos e qualificação; abusei mais dos jogos eletrônicos, do Netflix e das horas vagas deitado no sofá. Diferente das quase 14 horas que costumado estava a gastar laborando, metade disto, em 2016, foi gasto fazendo definitivamente nada.<br />
<br />
Até que foi legal, li e aprendi curiosidades adversas até então de fora do meu círculo de interesses. Conheci gente bacana, fiz aquilo que jazia não fazer tinha um tempo. Cinema de menos, leitura de menos, musica de menos... Spotfy e Deezer fizeram presença nos ultimos meses do ano!<br />
<br />
Ano de pouca cultura e mais ócio do que de costume. Reencontrei gente das antigas, redescobri amigos e conhecidos que, hoje, afirmo não ser amigos de verdade (apenas conhecidos de bom apreço). Os grupos de Whats App também tomaram um pouco mais de tempo (talvez, por isso, tenha reduzido a carga de leitura)...<br />
<br />
Vi desastres, desgostos, destroços; várias batidas de trânsito, senti na pela a má sensação de um cárcere privado, assalto, sequestro e assédio moral. Aprendi a sentir saudade de ser grande ou maior do que ser alguém que tem muito tempo livre para o ócio.<br />
<br />
Senti prazer nas coisas que gosto, nas pessoas que gosto, nos motivos que me levam a fazer aquilo que deixo de gostar por esgotamento próprio. Pensei saber o que é Burnout na prática, até que a prática me disse que a teoria é o esforço das palavras de traduzir com o prórpio corpo um fato.<br />
<br />
Até que legal, 2016 não me fez feliz como esperava. Definitivamente, não sei se sou feliz ou se me acomodei nas minhas limitações... Nunca me senti tão só quanto acompanhado, talvez, por estar na casa dos 30, tenha me dado por mais exigente e aperfeiçoado o senso próprio que mede a qualidade das companhias que me seguem e que sigo.<br />
<br />
Em 2016, faltaram convites, aconchego, carinho e um pouco de gentileza. Jamais havia assistido tanto ódio cru em tão pouca linha de tempo... Mais que intolerância, 2016 mostrou-me muita covardia e necessidade de gente na vida da gente. Escrachadamente, vi, nos instantes que restam de 2016, repúdio e recíproca morna...<br />
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/MKT2pxYP8Ahtawi0uvaTFL86DvfxHFl37L-OLrtuNEd2AK_gwA3IpYT9cWYE7SCxrGFau482fHDydjDMD7tp0pEIEdD4Vs-jNOKQX6walYlYB73G_j85GffTD5JLNVbO4Y0ETnu3Jql_XvbjihQCGsG3YnXHuqjvxER2xFSs_yjS0TGX7EzGVsySUjkTSzco-l8lVk47e0GCHImHVnsA_y1ukBz_5-u1qhG2QmgPVJvjNg4w1i4W9tMYvjhXatiOiJo9JBrSuHX8okum8zHENTQFEyRw4Xqfpi_ZWthcM-AVraPY7EitezFc6Dittf9P3jpGx4h0eLmDEbHtGoSr8lVLNk2VOsOr-vOiY2morzMgg6FxF6iflLz4ppskKNGIm4qY8aRwegRmaUB4l5Kp4Zd3_vX9FwAqiZqyPFqcNjX74TGGLaQ4pHKmuYS-W1nCKEcHNmLJenlOMxHR3WUsLvZdPIWc_OFJjDvTXqdCMPm8OTY1Ak-CQUzD2QRPFXou6cW9zqowmgmcS6rT_hSRBIslObBbq_PyBytBL16vbM3PR928nsfFL0v3zf7si63D8T-pw47aQqifPqbLGQcVectDofiuo2dD5afGiDm_jJ8YTqmZrsPY=w1135-h638-no" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="111" src="https://1.bp.blogspot.com/MKT2pxYP8Ahtawi0uvaTFL86DvfxHFl37L-OLrtuNEd2AK_gwA3IpYT9cWYE7SCxrGFau482fHDydjDMD7tp0pEIEdD4Vs-jNOKQX6walYlYB73G_j85GffTD5JLNVbO4Y0ETnu3Jql_XvbjihQCGsG3YnXHuqjvxER2xFSs_yjS0TGX7EzGVsySUjkTSzco-l8lVk47e0GCHImHVnsA_y1ukBz_5-u1qhG2QmgPVJvjNg4w1i4W9tMYvjhXatiOiJo9JBrSuHX8okum8zHENTQFEyRw4Xqfpi_ZWthcM-AVraPY7EitezFc6Dittf9P3jpGx4h0eLmDEbHtGoSr8lVLNk2VOsOr-vOiY2morzMgg6FxF6iflLz4ppskKNGIm4qY8aRwegRmaUB4l5Kp4Zd3_vX9FwAqiZqyPFqcNjX74TGGLaQ4pHKmuYS-W1nCKEcHNmLJenlOMxHR3WUsLvZdPIWc_OFJjDvTXqdCMPm8OTY1Ak-CQUzD2QRPFXou6cW9zqowmgmcS6rT_hSRBIslObBbq_PyBytBL16vbM3PR928nsfFL0v3zf7si63D8T-pw47aQqifPqbLGQcVectDofiuo2dD5afGiDm_jJ8YTqmZrsPY=w1135-h638-no" width="200" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="font-size: 12.8px; text-align: center;">Pôr-do-sol no João Paulo,<br />
São Luis, MA, 2014, 17h55.</td></tr>
</tbody></table>
<br />
Decidi no meu canto confraternizar aqui com os meus e não com os dos outros. Em cima da hora, sem avisar, disse para mim que não iria, ainda que um dos meus por lá eu queira deixar um abraço forte de celebração à vida!<br />
<br />
Nesta semana, minha mãe me perguntou se tinha preferência de roupa para a virada do ano. Pedi branco.<br />
<br />
Mais que amor, dinheiro, sucesso, o que realmente necessito é de menos conversas sobre política, Lula ou Temer e mais idas a Paraíba, ao Maranhão ou a rodas de violão na beira da praia. Meu passado de inocência e leviandade nunca me fez tanta falta (ainda que a maior delas esteja na memoria daquelas que se foram)... Também preciso de espiritualidade.<br />
<br />
Um 2017 bem diferente de 2016 desta vez!</div>
<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0Parnamirim, RN, Brasil-5.9115544999999994 -35.271316399999989-6.0379059999999996 -35.432677899999987 -5.7852029999999992 -35.109954899999991tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-52635474797294613982016-09-13T01:48:00.001-03:002016-09-19T00:26:18.369-03:00Um pedaço do tempo que vai<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Parece, tem um tempo...<br />
Um mundo de pessoas todo meu<br />
Teu<br />
Que é de ninguém<br />
Outra vez ignora a força do vento<br />
Como se o próprio vento soprasse na direção contrária<br />
Daquilo que 'fosse' seu<br />
À própria sorte.<br />
<br />
Tem um pedaço do tempo que vai<br />
O tempo que na sua forma não volta,<br />
Tem uma parte do que é lembrança<br />
Que lembra e fica na memória<br />
Como se a vida parasse no tempo<br />
No meio do próprio tempo à própria sorte...<br />
<br />
Nas esquinas,<br />
Calçadas, das filas, no banco da praça,<br />
Das paradas, na tribeira das fachadas<br />
Os monumentos à arte, das vielas dos bairros<br />
Históricos no tempo de cada segundo deserto<br />
Das ruas típicas no que é atípico<br />
E que lembra na recordação,<br />
(Tudo) volta o tempo inteiro...<br />
<br />
Dói<br />
A cada tempo em que me vejo<br />
Sem reconhecer a mim<br />
Diante do espelho...<br />
Na pele da rotina<br />
Na unha da necessidade<br />
No sabor da carne<br />
À fio de uma novidade<br />
Mesmo, assim mesmo (é assim mesmo),<br />
Dói (contra a vontade)...<br />
<br />
Escolhas desajeitadas de tudo o que veio depois<br />
Distante, deserto, desejo,<br />
Centeios, passado<br />
Medo da morte, da navalha que sangra a ferida<br />
Ou do fato inevitável de ter que aceitar a si mesmo<br />
Mesmo que pela metade...<br />
É como agulha que entra na pele,<br />
Espera sem resposta ou solidão acompanhada<br />
De alguém em silêncio sem vaidade...<br />
<br />
Uma parte desse tempo volta<br />
E vai ainda que não se queira<br />
Sem certeza, mentira, verdade...</div>
<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0Parnamirim, RN, Brasil-5.9115544999999994 -35.271316399999989-6.0379059999999996 -35.432677899999987 -5.7852029999999992 -35.109954899999991tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-35793647133209906132016-07-24T18:09:00.000-03:002016-07-24T18:09:14.818-03:00Tem um tempo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Há pouco querer, ser, reprimido,<br />
Desejo e anseio de si em ser si próprio<br />À própria forma<br />
Há modo de trauma que tortura<br />
E parece torturar no infinito de uma vida na forma...<br />
<br />
Quis continuando ser quem realmente<br />
Era sem intervir no modo<br />
Como o são pela simples escolha de serem<br />
Quem são da forma como...<br />
<br />
Havia pouco de estranho,<br />
Não há, regressei com desejo e quis estar<br />
E doar, como tudo,<br />
Como sempre<br />
E de modo grosseiro, tudo é proibido...<br />
<br />
Se é loucura, esquizofrenia,<br />
Não sei, a cada dia que passa, cada pouca estatura<br />
Que acumula no ser, suicídio<br />
Parece que este lugar deixou de ser a forma do meu<br />
Tem um tempo.</div>
<div class="blogger-post-footer">Beta Poeta: a informação digital experimental.</div>Decatelohttp://www.blogger.com/profile/12788063386760619616noreply@blogger.com0Parnamirim, RN, Brasil-5.9115544999999994 -35.271316399999989-6.0379059999999996 -35.432677899999987 -5.7852029999999992 -35.109954899999991tag:blogger.com,1999:blog-9160244301854771192.post-44999657144127338472016-07-24T17:29:00.000-03:002016-07-24T17:29:21.247-03:00Outra vez (a culpa minha)<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Outra vez, nos mesmos detalhes<br />
Com o mesmo requinte de tortura<br />
Essa cadeia que dura, tem um tempo...<br />
<br />
A mesma falta de carinho, de cuidado<br />
O desejo exagerado de si,<br />
O jeito próprio de fazer tudo do próprio jeito<br />
À própria forma...<br />
<br />
O modo como surpresas são moderadas,<br />
Como as substâncias se alteram,<br />
Isto não me agrada<br />
E com as pupilas dilatadas, caí<br />
Cego outra vez ao risco da vez<br />
Que maltrata<br />
<br />
Não falo da maldade de quem comigo<br />
Nem do amigo que finge ser inimigo...<br />
<br />
Falo da rispidez minha de cada dia<br />
De permitir que várias formas de crueldade<br />
Digam sim ao que deveria negar<br />
No seu tempo de amordaça.</div>
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Tão pouco tempo<br />
Tanta gente, mudanças tais...<br />
A melhor lembrança do passado<br />
A ser lembrada<br />
É tanta gente pra rever<br />
E tão pouco pra ser visto...<br />
<br />
Tanta história, o que era...<br />
Tanto tempo até aqui<br />
E tão pouco o que cativa.<br />
A decepção é tanta<br />
De tanta gente próxima<br />
Que tão pouco parece que foi<br />
A história, esse tempo todo que passou...<br />
<br />
Esperou,<br />
A essência é cheia de rugas,<br />
Em tão pouco tempo...<br />
Grande é o cansaço,<br />
Maior a distância<br />
E tão pouco tempo tem<br />
Para tudo o que tanto amou...<br />
<br />
Tanto foi o desejo de vir<br />
Tão maior o de ir<br />
Embora outra vez<br />
Como em tantas outras<br />
Que se foram...<br />
Como se o passado tivesse um pedaço<br />
Que parece merecer não ser vivido<br />
Jaz à hora de partir.</div>
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