Ainda espero que me espere;
Me receba da minha forma e à minha falta.
Ainda te faço como te fiz
E sei que nossa distancia é o teu despedaço.
Não finja despedida, ou não me queira,
De verdade eu sei que tua ida
É um mar de disfarce, é o teu estresse,
Tua azia.
Portanto, me receba e não escreva
Uma unha encravada em tua ferida,
Não disfarce para si mesma a tua agonia,
Não me afogue num mar de lembranças
Das canções que a gente ouvia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário