Como as flores brotadas no chão
Uma vez Alencar descrevera essa estória
Quando uma pedra caía à beira de um rio.
As folhas, os livros e os laços,
A liga dos fatos proibidos
Mostram que o fim de tudo, daquela nossa muda,
É algo que não se partiu, pelo menos ainda...
A fita que liga esses bordões e os fatos à vida
Apresenta-se a ti como um relâmpago
Enquanto os dados jogados me dão paralisia.
Uma corda de violão quebrada,
A lenda dos fogos de artifícios,
Uma terceira vida, que talvez me atrapalhe,
Fizeram-me esquecer que quase te esquecia...
E na frente do espelho, enquanto minha imagem se refratava,
A tua se partia na minha memória
Os pés descalços, de tanto andar, sangravam,
E o teu sorriso já não mais
Fazia a minha alegria.
Em: Segundo semestre de 2003
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