Vá! Já não te faço juras mortas,
Nem quero passar pelo mesmo vendaval.
Me deixa aqui com os meus discos e cadernos
Pra ouvir e escrever quando me lembrar.
E os meus amigos, eles não têm culpa,
Nem os insulte ao te cumprimentar,
Mas não te nego: vou me lembrar de cheio
Quando sentir o cheiro do teu íntimo perfume.
O meu cume será a paz do teu silêncio.
Não me procure quando te sentires morta
Porque mesmo que ainda sinta um nó no peito
Vou seguir o meu caminho do meu jeito.
Mesmo que aceites o meu íntimo perfeito
Terei receio do teu humilde carnaval...
Se me vieres, que me escondas das tuas culpas,
Que eu já não quero teus recados em minha porta.
Em: 28 / 06 / 2007 – 11:45
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