sexta-feira, 17 de abril de 2009

Quando Sentir o Cheiro do Teu Intimo Perfume

Vá! Já não te faço juras mortas,

Nem quero passar pelo mesmo vendaval.

Me deixa aqui com os meus discos e cadernos

Pra ouvir e escrever quando me lembrar.

E os meus amigos, eles não têm culpa,

Nem os insulte ao te cumprimentar,

Mas não te nego: vou me lembrar de cheio

Quando sentir o cheiro do teu íntimo perfume.

O meu cume será a paz do teu silêncio.

Não me procure quando te sentires morta

Porque mesmo que ainda sinta um nó no peito

Vou seguir o meu caminho do meu jeito.

Mesmo que aceites o meu íntimo perfeito

Terei receio do teu humilde carnaval...

Se me vieres, que me escondas das tuas culpas,

Que eu já não quero teus recados em minha porta.



Em: 28 / 06 / 2007 – 11:45

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